Trecho da peça "PALCOS DA VIDA", que faz uma homenagem ao Teatro. Falando do seu surgimento a milhões de anos atrás, atráves das manifestações em homagens ao Deus do Vinho - Dionísio ou Baco (como era chamado em Roma), e das transformações que a arte sofrera com o passar do tempo.
“Quero beber! Cantar asneiras.
No esto brutal das bebedeiras.
Que tudo emborca e faz em caco...
Evoé Baco!”
O Deus do Vinho – a Bebida do Amor e O Cálice de Criatividade de escritores, intelectuais, e alcoólatras incultos que sejam – Deus da liberdade, da desinibição, da libido, da alegria, o Deus da Arte que faz o homem expressar aquilo que mesmo não vivido de forma concreta, comove multidões seja pelo choro da Tragédia ou pelo sorriso da Comédia, que liberta e concede a carta de alforria do sentimento mais enclausurado que se tenha n’alma...
Uma arena... Sem cobertura... Sem grades...
O cenário é o céu.
Uma platéia atenta... Na expectativa... Do espetáculo...
Que acontece... Sem edições... Sem pausas... Sem volta...
O Coro acompanha... Os Mascarados em cena...
A hora é essa... A hora da Estrela...
Brilhar... Emocionar... Comover...
Deixar a catarse guiar o coração... Domar a alma... E gerar a ação...
Choro... Medo... Drama... Ou Tensão...
O que vale é libertar...
As grades da Prisão...
Evoé Deuses do Olimpo...
Evoé Baco...
O Ancião da Arte... Que se chama TEATRO."
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