sexta-feira, 21 de maio de 2010

Saudação a Baco ou Dionísio.


Trecho da peça "PALCOS DA VIDA", que faz uma homenagem ao Teatro. Falando do seu surgimento a milhões de anos atrás, atráves das manifestações em homagens ao Deus do Vinho - Dionísio ou Baco (como era chamado em Roma), e das transformações que a arte sofrera com o passar do tempo.

“Quero beber! Cantar asneiras.

No esto brutal das bebedeiras.

Que tudo emborca e faz em caco...

Evoé Baco!”

O Deus do Vinho – a Bebida do Amor e O Cálice de Criatividade de escritores, intelectuais, e alcoólatras incultos que sejam – Deus da liberdade, da desinibição, da libido, da alegria, o Deus da Arte que faz o homem expressar aquilo que mesmo não vivido de forma concreta, comove multidões seja pelo choro da Tragédia ou pelo sorriso da Comédia, que liberta e concede a carta de alforria do sentimento mais enclausurado que se tenha n’alma...

Uma arena... Sem cobertura... Sem grades...

O cenário é o céu.

Uma platéia atenta... Na expectativa... Do espetáculo...

Que acontece... Sem edições... Sem pausas... Sem volta...

O Coro acompanha... Os Mascarados em cena...

A hora é essa... A hora da Estrela...

Brilhar... Emocionar... Comover...

Deixar a catarse guiar o coração... Domar a alma... E gerar a ação...

Choro... Medo... Drama... Ou Tensão...

O que vale é libertar...

As grades da Prisão...

Evoé Deuses do Olimpo...

Evoé Baco...

O Ancião da Arte... Que se chama TEATRO."

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